As
diferentes formas de registrar os cálculos e técnicas operatórias
A matemática é uma
disciplina que está inserida em nosso cotidiano, em diversas situações a
utilizamos, ela faz parte da nossa vida é por meio da matemática que podemos
fazer contagem, solucionar problema, realizar pagamento e passar troco. Os
princípios gerais de “ensinar” o conceito matemático se faz através de
situações que conduzam a qualificação de objetivos de forma lúdica com os jogos
em grupo.
Com relação ao jogo como
recurso para auxiliar a aprendizagem, Kamil protege a ideia de que a criança
precisa ser encorajada na troca de ideia sobre como querem jogar e mostrar
diversos modelos de jogos e brincadeiras que podem ser aproveitados na
aprendizagem da criança, como a dança das cadeiras, jogos de tabuleiros, jogo
de baralho, jogo com bolinha de gude, jogo da memória, etc.
Kamil utiliza-se do lúdico,
para fazer com que as crianças entendam de uma maneira eficaz a matemática,
trazendo consigo a opinião de que a criança aprende solucionando situações
problema, pois fará com que as crianças se desenvolvam de forma prática.
Justificativas e técnicas de
proposta pedagógica adotadas pelos autores DUARTE Newton e a história da
matemática
Piaget sempre defendeu a aprendizagem real e significativa. Aquilo
que fica em nós mesmo depois de muitos anos. E isso também é possível com a
matemática. É nítida a mudança em sala de aula. Quando trabalhamos da maneira
tradicional, por meio da memorização as crianças não aprendem de fato. Muitas
vezes, as crianças decoram resultados de uma determinada conta e quando mudamos
os fatores de lugar, elas se confundem. Mas quando damos a liberdade a elas e
ensinamos a usar todo o seu potencial elas aprendem, de fato. Segundo Piaget “número
é uma relação criada mentalmente por cada indivíduo”. A criança necessita de estimulo
para compreender o ensino da matemática e com isso criar estruturas mentais
para essa compreensão acontecer.
Sabendo que a matemática está presente em todos os contextos
sociais cabe o educador dirigir o raciocínio do educando ao seu aprendizado
trazendo um objetivo para que isso aconteça, de forma que essa ferramenta
cultural possa ser dominada, fazendo com que o conteúdo matemático passa ser
transferido e assimilado de forma natural.
Newton Duarte traz a importância de refletir sobre o que
está sendo ensinado e aprendido, por exemplo, ao ensinar uma técnica operatória
da adição, porque se operar da mesma, maneira como odos aprenderam? pensando
desta forma o educando está sabendo o que faz e desta forma interligada como
irá usar o ensino da matemática no dia a dia colocando em pratica o que
aprendeu na teoria.
Assim como qualquer processo
de aprendizado, o ponto de partida deve estar focado no conhecimento prévio do
aluno, principalmente quando falamos de educação de jovens e adultos (EJA), uma
vez que a experiência de vida desse alunado seja mais que a do próprio
professor e que já venha para a escola com uma matemática chamada “não escolar”
inserida no cotidiano desses alunos.
O desafio aqui é mudar a
prática pedagógica cotidiana do professor, utilizando-se assim de ferramentas
metodológicas que valorizem o conhecimento de forma não fragmentada, dando a
chance desses alunos participarem interativamente com as experiências que trazem
do seu dia-a-dia.
E por onde começar a ensinar
essa matemática cotidiana? Que tal de onde surgiram os números? Assim como
outras coisas que fazem parte de nossas vidas, os números parecem meio óbvios,
nos dando a sensação de que eles sempre existiram, ou então que eles foram
simplesmente inventados ou descobertos no passado, assim num estalar de dedos,
quando na verdade é resultado deum longo processo. Até chegar aos algarismos
que tanto usamos foram muitos anos, muitos homens, muitos povos, muita história
e também muitos e muitos dedos.
Sendo assim, se misturar o
que DUARTE sugeriu para os professores que é usar o cotidiano do aluno com a
história dos números nesse começo de tudo, mostrando algumas curiosidades como:
o porquê do formato dos números, essa aula vai ficar mais expressiva e
interessante chamando a atenção desse alunado diferenciado para essa aula, que
também tem que ser diferenciada, lançando mão de estratégias de ensino a qual
desperte o interesse do educando.
A
importância do cálculo mental para a construção do conceito de números
Para alguns professores o
importante do cálculo mental é fazer a conta rápido, porém não da para
confrontar com a calculadora. Com tudo, ao fazer uma conta de cabeça o aluno
observa que há outros caminhos para a resolução de um mesmo problema, com o
cálculo mental a criança aprende considerações (ler uma conta e imaginar o
resultado), percebendo assim as propriedades associativas (une dezena com
dezena, unidade com unidade, etc.) e na decomposição (percebe que 10 é igual a
5+5), isso tudo sem precisar termos ou nomenclaturas. Além do, mas o cálculo
mental pode desenvolver habilidades como a atenção, a memória e a concentração.
Só para destacar, o trabalho
com o cálculo mental é um trabalho individual de desenvolvimento de memória de
cada um, pois a estratégia para o entendimento é individual, onde
disponibilizarão no contato com a situação-problema.
Divisão:
Referências bibliográficas:
Acessado em: 10/11/15 às 22h30min
Kamil Constance. A criança e
o número. Campinas:
Editora Papirus, 2000.
Autor Miriam Chaves
Carneiro: Belo Horizonte
MG Universidade Federal de
Minas Gerais,
Publicado 12-01-2011
revistaescola.abril.com.br/matemática/pratica-pedagogica/calculo-mental-quanto-mais-diverso-caminho-melhor-427462.shtml
Acessado em: 10-11-15 às
21h15min
Educadores em rede, a criança e o número- Constance Kamil editora Cortez- 9º Newton Duarte. Wadsworth Barry J.
Educadores em rede, a criança e o número- Constance Kamil editora Cortez- 9º Newton Duarte. Wadsworth Barry J.